Ao contrário do que se pensa, este tipo de adorno nos dentes, já era usado (acredite se quiser) no século IX (nove) depois de cristo. É o que mostra a fig. ao lado, um crânio da comunidade Maia, traz várias incrustações de jade e turquesa. É claro que na época não existia a profissão de Cirurgião Dentista, e o “trabalho” era feito por barbeiros e artesões da época. Possuir tal adorno era sinônimo de riqueza e nobreza pois tudo era muito difícil, a começar por encontrar pedras de jade e turquesa na região, lapida-la, dar polimento e por fim colar no dente do nobre “cliente” usando resinas de arvores.
Hoje em dia, os piercings são geralmente feitos em metal (há alguns de brilhante) e são colados ao dente com resina sintética, a mesma que se usa para colar as peças de aparelhos ortodônticos. O procedimento é reversível, ou seja, se o “cliente” enjoar o aparato pode ser retirado ou trocado sem problemas. Sob esse ponto de vista, o piercing dentário é menos traumático do que os colocados no supercílio, umbigo, língua etc. pois estes precisam transfixar a pele para serem colocados, podendo inflamar e/ou contaminar o local, e quando retirados sempre deixam sua cicatriz como sequela.